quinta-feira, 25 de abril de 2013

Nem sempre sozinha - Capítulo 6

UPDATE: Pessoal, o capítulo de hoje vai ser pequeno pois o próximo vai ser grandinho ok?!
[...] Quem era essa garota?! Me perguntava no pensamento, e tentava entender o porque ela falava assim comigo. Sem saber quem era ela, olhei para ela de um jeito em que eu pudesse fazer com que ela saisse. Mas, antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, Chay foi na minha frente, e deu o primeiro passo.
-Ei garota, quem você pensa que é para falar assim dela?! - Ele pergunta me soltando e indo em direção a ela.
- Eu você garoto, não fala assim comigo, e eu sou pessoa o suficiente para falar dela assim. - Ela responde colocando o dedo indicados bem perto dos olhos de Chay.
-Nossa, não precisa fazer isso só estou perguntando quem é você e por que você falou assim dela. - Ele pergunta se afastando dela e vindo ao meu encontro.
-Não fiz nada demais, apenas retribui na mesma moeda. E você verá quem sou eu. - Ela fala novamente sendo grossa e muito repugnante.
Eles dois conversavam, na verdade discutiam como seu eu não estivesse ali. E isso me deixava com muita raiva.
-Vamos Chay, não dê atenção a essa "zinha". -Eu falo, tomando minha posição, já que eles falam sobre mim.
-É, vai gatinho com ela. Vamos ver quem a "zinha" aqui. -Ela me responde dando um imenso frio na barriga e me fazendo congelar com essa resposta, e ao mesmo tempo sentir raiva no momento.
Quando chegamos à cantina sentei ao lado ao lado de Chay, mas continuei a pensar sobre o que havia acontecido segundos atrás, e sentir como se eu não estivesse lá. Estava super concentrada em meus pensamentos quando senti uma mão em meus ombros, quando viro me deparo com Arthur, com seus olhos melancólicos me olhando.
-Ainda está com raiva?! - ele fala, e eu sentia que estavam apenas nós dois ali.
-Não estava com raiva, só estava nervosa, você entende não?! - eu falo, me afastando um pouco de Arthur, e quase levantando da cadeira.
-Calma, não precisa ficar nervosa, eu só quero falar com você a sós, podemos?! - ele responde tocando em  mim novamente e me fazendo suspirar de imediato; aquele toque era tão bom e tão simples ao mesmo tempo que eu ficava impressionada com o tamanho da força que ele tinha sobre mim. Levantei, falei para Chay que iria conversar com Arthur e ele disse que era melhor eu ir agora antes que alguém possa nos interromper novamente. Foi o que eu fiz. Deixei com que Arthur fosse na minha frente mas, todas as vezes em que eu dava um passo atrás para me afastar dele, ele vinha novamente e segurava em minha mão. Chegamos ao tal lugar; um lugar no jardim, mas escondido; um lugar com alguns bancos de madeiras fixandas no chão pintas de branco, e com pouca iluminação.
-Chegamos. Este é um lugar onde eu sempre venho, e eu acho que pessoas especiais como você deviam vir também. Tenho uma coia muito importante para falar a você. - Ele fala com um olhar bem suspeito.
- Pode falar...
Continua...

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Nem sempre sozinha - Capítulo 5


Tão lindo, tão MEU... Um dia, quem sabe?!
[...] Nossa, aquele "Eu acho que ainda gosto dele." me abalou bastante, e isso eu confesso. No momento não pude fazer nada a não ser falar: -Ah!. E sair pela pota totalmente cega. Porque aquilo haveria de me abalar tanto, ele não é mu amigo muito menos namorado, porque? Porque? Eram as minhas perguntas que naquele momento não tinha respostas algumas, e pareciam que não iam ter por um bom tempo. Ainda paralisada e encostada na parede pelo lado de fora do quarto, eu fiquei ouvindo, ouvindo o som alto e escandaloso do Slipknot, e ao ouvir uma música deles, parecia que eu estava em outro lugar, praticamente outro mundo. E eu não sabia quem poderia me trazer de nova a terra. Ouvia a música mas, também ouvia uma voz bem doce, calma e linda ao fundo. Quando me deparei, estava sentada no chão de cabeça baixa e Arthur me chamando, como se estivesse se importando.
-Giulia? Está viva? - ele fala, tocando meu rosto com suas mãos, tão delicadas que parecia estar em um sonhos, e mesmo que eu quisesse não conseguiria acordar.
-Sim! Sim?!
- Você está bem?! Vi você aí sentada no chão e achei estava chorando. - ele responde, tirando as mãos do meu rosto e estendendo ela perto das minhas (mãos), dando um sinal de que eu já estava bem e não precisava da ajuda dele. Mesmo assim, eu resolvi sentir um pouco mais desse afeto, que para ele (eu achava) era uma coisa normal, um garoto indo ajudar, como ele faria com qualquer um. Já para mim, era um sinal de que ele realmente se importava comigo, e isso a partir de agora começaria a fazer diferença.
- Sim, é claro que eu estou bem, agora tenho que ir para a aula. - Eu falo com um tom bastante grosso, levantando depressa e empurrando Arthur contra a parede, quase chegando perto de seu rosto. Suspiros e respirações foram se trocando, já não sabia qual era a minha e a dele, até que... (NOME_DA_COLEGA_1), Giovanna Lancellotti, Mica estavam virando o corredor, e viram eu e Arthur quase nos beijando...
Quando percebemos que tinham pessoas vendo, eu me afastei o mais rápido possível, e em vez de explicar o que estava acontecendo fiquei calada. Logo Arthur segurou no meu ombro e disse: -Deixa comigo. E eu que não era acostumada a confiar em ninguém, pela primeira vez confiei nele... no Arthur.
- Oi pessoal, tu... - Ele mal terminou de falar e o Mica interrompeu.
- Eaê Arthur, nós estamos bem, mas pelo jeito você está melhor não? (Ele fala abraçando o Arthur, e deixando escapar, uma frase). E você Giulia, está bem? - Ele me pergunta, abraçando meus ombros.
-Bem, eu acho. Éh... éh, eu tenho que ir para aula.
- Que aula, você perdeu todas as seis, e o Arthur perdeu a última. Porque? -A Giovanna Lancellotti, pergunta como se tivesse alguma coisa com o Arthur além de ser um puro ex-amor.
- Ué, porque a pergunta? - Ele (Arthur) fala, como se estivesse realmente interessado em saber.
- Por nada Arthur, larga de ser grosso. Acha só porque está namorando essa aí, é melhor.
- O que? Eu não sou namorada do Arthur, ele é apenas um menino da minha sala que me ajudou, e se... - Eu respondo sendo bem grosseira, até que o Mica termina de falar: - E se eles estivessem namorando Giovanna Lancellotti, você não tem nada a ver com isso.
Naquela hora olhei para o Mica, com um olhar de agradecimento pois ele falou o que eu estava morrendo de vontade de falar. Depois disso, dei um abraço nele (Mica), mas despedi de todos e fui ao direção a cantina, em vez de ir para o meu quarto. No caminho em direção encontrei o Chay, que logo veio e me abraçou, não sei porque mas aquele abraço me serviu de consolo tão grande, maior que o abraço de Mica e o abraço até do próprio Arthur. Abracei ele forte até que uma voz falou: -Nossa, já chegou chegando não é mesmo?!. E quando eu virei para trás, tive uma surpresa.

Continua...